Já não há mais possibilidade de achar um bode expiatório que
pague a conta em Chipre. A dívida vai ser jogada para a população dos países da
zona do euro.
Sendo assim;
No dicionário da economia da zona do Euro vão ser
adicionadas algumas palavras e frases nesta próxima semana.
·
Restrições sobre a quantidade de moeda possível de
ser retirada em caixas automáticas.
·
Restrições em transferências monetárias
·
Restrições na capacidade do cidadão, empresa
financeira ou não, em comprar moeda estrangeira.
Ao mesmo tempo vamos assistir ao movimento de defesa da
elite europeia para não deixar o barco afundar.
Mais dinheiro impresso – é preciso comprar títulos dos
países que serão certamente atingidos pela bancarrota cipriota.
A compra desses títulos vai manter as taxas de juros caindo,
o que barateia o custo do desastre financeiro em Chipre.
Se você não percebeu ainda há enorme possibilidade do trem
da Europa descarrilar de uma vez. Mas se não acontecer e o BCE conseguir
manobrar o evento Chipre, ele não será da mesma magnitude do evento Lehman
Brothers. Na verdade o elemento surpresa não mais existe, todo o mundo já sabe
que a crise apenas começou e acautelamento já existe desde 2008. A grana dos
poderosos já está escondida faz tempo.
De qualquer forma vai machucar bastante.
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