Os panos quentes voadores já começaram a se endereçar a
Chipre. Vindos da Alemanha, França e com a ajuda do FED nos EUA, o mundo tenta
controlar o descompasso econômico causado pelo “toque do barbeiro” nas contas
bancarias dos desavisados cipriotas e outros cidadãos do mundo, como alguns
Russos poderosos, mafiosos e donos dos fabulosos subornos russos.
As bolsas americanas já quase se recuperaram da queda forte
do início da madrugada, ajudadas por novas impressões monetárias e imensas
compras do FED, of course. (seria mais barato dar o dinheiro aos bancos de
Chipre), mas as ações adquiridas podem ser vendidas novamente e inclusive com
lucros, assim, tome intervenção no mercado.
No entanto, o termômetro do mercado, o ouro, não voltará
atrás tão facilmente. Além da impressão monetária liquida e certa feita para
abafar a crise, o que desvaloriza teoricamente a moeda, os seus compradores (do
ouro) sabem que as coisas são muito mais difíceis de explicar e resolver.
Eles sabem que mesmo com os panos quentes, se levado a cabo
o plano europeu de cortar cabelos indiscriminadamente, levará fatalmente a uma
retaliação por parte dos russos. Os russos têm, segundo estimativas, U$ 60 bilhões
em depósitos em Chipre.
Os russos comandam a rede de energia e as fontes de gás e petróleo
para a maioria dos países na Europa. O que farão os russos para retaliar a
perda de U$ 6 bilhões em moeda corrente
simplesmente retirada de suas contas bancárias no paraíso fiscal cipriota? Aumento
d o preço da energia e transmissão, aumento do preço do gás, taxações especiais
para a distribuição e venda de energia e gás?
A população vai esperar baixar os ânimos e certamente (eu
faria isso) vai iniciar a retirada de seus euros das contas bancarias, sem
alardes, mas com determinação. Isso não irá acontecer somente no Chipre, mas
qualquer pessoa normal não deixará suas economias depositadas em bancos fracos
e pequenos, ou países fracos e devedores contumazes.
Os bancos “grandes demais para falir” vão ficar “enormes demais para falir, serem processados, ameaçados ou qualquer outra coisa”. Acabam de, literalmente, ganhar a chance de mandar no mundo politico, econômico ou seja lá que mundo for.
Os bancos “grandes demais para falir” vão ficar “enormes demais para falir, serem processados, ameaçados ou qualquer outra coisa”. Acabam de, literalmente, ganhar a chance de mandar no mundo politico, econômico ou seja lá que mundo for.
A mídia americana insiste em nos dizer que a crise cipriota
estará fora do radar econômico em questão de dias. Pode até ser, mas se o
barbeiro fizer o seu serviço, a crise cipriota terá sido o gatilho do final da
moeda fiduciária.
Vai ser o fogo no gelo.
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