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domingo, 3 de março de 2013

Mais Itália




O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, estuda a criação de um novo governo tecnocrata para tentar acalmar os mercados e acabar com o duelo politico e econômico, depois que os principais partidos políticos não conseguiram chegar a um acordo de coalizão, e correm o risco de ver uma grave reação  popular.

Autoridades italianas dizem que o favorito para o cargo de primeiro ministro é o presidente do Banco da Itália.

Advertências de que a manobra politica será vista como uma manobra elitista e um golpe de Estado não assustam a tecnocracia. Não está também claro se o parlamento italiano vai apoiar a ideia.


 -Nos não resolveremos nossos problemas de crescimento empilhando dívidas novas sobre dívidas velhas. Disse um dos governadores do Banco Central Europeu, Benoit Coeure.

Já o Senhor Olli Rehn disse:

- John Maynard Keynes, nessas circunstâncias econômicas, jamais seria um keynesiano convicto.


Bem, se você não está percebendo ainda, a crise econômica, que não existe, está engolindo a Europa rapidamente. A Itália é a terceira economia europeia. É simplesmente impossível tentar fazer o que chamam de bailout (salvação) numa economia daquele tamanho e com aquele tipo de dívida.

Os políticos no poder estão prestes a entrar na faca, e numa faca extremamente poderosa, a faca da impopularidade e do descontentamento popular, pelas mãos de um populista fascista.

Outros países da Europa serão gravemente atingidos pelo novo desenrolar da crise europeia, que, não existe.




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