O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, estuda a criação de um novo
governo tecnocrata para tentar acalmar os mercados e acabar com o duelo
politico e econômico, depois que os principais partidos políticos não
conseguiram chegar a um acordo de coalizão, e correm o risco de ver uma grave
reação popular.
Autoridades italianas dizem que o favorito para o cargo de primeiro
ministro é o presidente do Banco da Itália.
Advertências de que a manobra politica será vista como uma manobra elitista
e um golpe de Estado não assustam a tecnocracia. Não está também claro se o
parlamento italiano vai apoiar a ideia.
-Nos não resolveremos nossos problemas de crescimento empilhando dívidas novas sobre dívidas velhas. Disse um dos governadores do Banco Central Europeu, Benoit Coeure.
Já o Senhor Olli Rehn disse:
- John Maynard Keynes, nessas circunstâncias econômicas,
jamais seria um keynesiano convicto.
Bem, se você não está percebendo ainda, a crise econômica, que não
existe, está engolindo a Europa rapidamente. A Itália é a terceira economia
europeia. É simplesmente impossível tentar fazer o que chamam de bailout (salvação)
numa economia daquele tamanho e com aquele tipo de dívida.
Os políticos no poder estão prestes a entrar na faca, e numa faca
extremamente poderosa, a faca da impopularidade e do descontentamento popular,
pelas mãos de um populista fascista.
Outros países da Europa serão gravemente atingidos pelo novo desenrolar da crise europeia, que, não existe.
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