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quarta-feira, 20 de março de 2013

Mantendo o Status Quo.





Chipre fica agora em segundo plano e entra em cena o rei da emissão monetária, Ben Bernanke, endereçando ao mercado seus próximos movimentos. O que o mercado quer e precisa ouvir é que ele continuará, por um longo período de tempo, pisando no acelerador da emissão de dólares.

Qualquer mudança na declaração esperada terá repercussões diferenciadas ao mercado.

A alta do mercado na esperança de manutenção das maquinas funcionando é certa.

A explosão se dará caso o FED declare que é preciso aumentar a velocidade de impressão. Nesse 
caso, amanha o mercado vai ficar ressabiado e vai procurar saber o porquê desse aumento de velocidade. Seja qual for a razão a alta permanecerá.

A queda do mercado se dará caso o FED declare que vai diminuir a velocidade da impressão. Parar de imprimir dinheiro é dado como impossível ato do FED pelo mercado neste momento.

É claro que o mercado já especula como se dará a parada da impressão monetária, se é que é possível tal façanha econômica nesta altura dos acontecimentos. A dívida americana hoje está em U$ 16,705 trilhões nesse exato momento, subindo à taxa de U$ 2,75 bilhões a cada 24 horas, e o déficit publico total que no orçamento seria, até o final do ano, da ordem de U$ 998 bilhões de dólares, está nesse exato momento sendo mostrado como U$ 1.035 trilhões, e só estamos em meados de março.

 Caso o FED pudesse parar de comprar a  dívida americana, já que o resto do mundo parou de comprar os títulos americanos que, por sinal não rendem juro nenhum, a economia deveria estar em outra forma física. Como a dívida americana tem de ser rolada e o FED pode imprimir dinheiro impunemente, já que ele é o dono da moeda universal, não haverá nenhuma parada nas maquinas enquanto o orçamento americano não mostrar superávits.

A espiral da dívida continuará andando á frente e o status do mercado não mudará uma vírgula nos próximos meses. As bolsas estão fadadas a subir junto com a inflação. É de se admirar que a inflação tenha resistido em aparecer nos índices divulgados até agora nos EUA e na Europa.


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