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sexta-feira, 29 de março de 2013

Interpretação de artigo de Charles Gave.- Não deixe de ler










A retratação.
Ao longo dos anos um número de economistas e cientistas políticos tem visto o erro em seus caminhos e têm se retratado. Em meados do século IXX o pensador britânico John Stuart Mill mudou sua ideia sobre a questão da divisão de salários industriais. A minha contribuição econômica hoje em dia dificilmente alcança a contribuição dada por Mill, mas eu passei minha vida adulta ponderando os vínculos entre a economia e os mercados. Contudo, recentemente eu percebi que eu estava errado no mais básico entendimento que fazia da questão. Assim para a edificação de meus leitores mais jovens e possivelmente para as futuras gerações, eu compus esse único documento para tentar explicar a reviravolta de meus pensamentos. Aos meus algozes espero que este artigo prove que eu deixei para trás meus pensamentos impuros e o raciocínio incorreto.
Esta retratação terá a forma das principais lições aprendidas.
1.    As agências governamentais e o governo aloca o capital muito melhor do que o setor privado.
 Nós mudamos para um novo mundo onde não é mais necessário que o mercado decida as taxas de juros de curto, médio ou longo prazo e, por conseguinte, a taxa de cambio.
 Este feliz estado de coisas se iniciou no ano de 2000, com a adoção do Euro, e se intensificou em 2002 quando as taxas de juros nos EUA se tornaram negativas.
 Dado o massivo sucesso dessas medidas, as autoridades resolveram expandir seus horizontes para controlar todo e qualquer preço problemático, tais como salários, seja para controlar ou corrigir os efeitos deletérios tais como taxá-los se forem considerados excessivos, (a França acaba de instituir nessa questão a proibição de salários altos e equalizou para baixo toda a renda da população.) ou fixando um salário mínimo (afinal não se pode trabalhar de graça, como acontece na China, e no Brasil com os imigrantes bolivianos)
 De uma forma por demais criativa foram lançadas regulamentações tais como Basileia III ou Solvência II que obrigaram as poupanças a serem investidas em “títulos das dívidas dos governos”, ao invés de financiar os gastos com capital do setor privado.
 Esse novo sistema financeiro, propriamente guiado, significou que as poupanças do mundo foram dirigidas para os títulos das dívidas Alemãs e Americanas, numa taxa de 50% cada desde 2002 e sua rentabilidade superou tudo, menos o ouro, ao longo desses anos. (Nós estamos esperando que uma nova diretiva venha em breve proibir o uso dessas relíquias econômicas como o ouro, prata, ou coisa parecida, como reserva de valor). Um portfólio de investimentos em títulos públicos, segundo me disseram - está ai em toda a mídia - vai se constituir no melhor investimento que qualquer um possa fazer e, eu, claro, devo acreditar nisso.
 Além do mais, o próximo passo da nova politica, do novo normal, do novo mundo, será o controle de preços em qualquer mercado que perca a ordenação (quer dizer qualquer mercado que ouse cair) como o mercado de salários e ações ou qualquer outro.
E essa movimentação terrível de capitais que vemos no mundo, em breve será controlada e colocada nas rédeas com controles cambiais e de movimentação de capitais. Assim a carteira sugerida e emitida por essas autoridades econômicas vão ser o investimento mais rentável num futuro previsível.

2.Os Bancos Centrais devem controlar o preço dos ativos e impedi-los de cair.
 O problema com o capitalismo (O paradigma mais perturbador e caótico da economia como qualquer pessoa com uma compreensão historia sabe) é que os preços dos ativos podem ficar instáveis, subir e descer ao sabor da leitura que os participes do mercado fazem da taxa marginal do retorno esperado do seu capital. Por essa razão, os Bancos Centrais devem agir prontamente para diluir qualquer expectativa numericamente inexata que surja (segundo os critérios estabelecidos pelos governos dirigentes).
 Isso simplesmente significa que a partir de agora os preços dos ativos só podem operar em alta e, os participantes do mercado que discordem disso, serão dissuadidos por restrições que tornem suas atividades antissociais proibitivamente caras (já está instituída a Taxa Tobin para transações financeiras de venda) qualquer volatilidade inesperada será considerada perniciosa para o mercado, portanto já está instituído que parâmetros de vendas nos mercados serão estabelecidos.
 E uma vez que tais intervenções benignas devem expurgar qualquer risco do sistema econômico, é justo (e lógico) impor para o capital a mesma taxa de impostos que tem o salário. (A França acaba de fazer isso)

3. Darwin & Schumpeter estavam errados, os criacionistas estão certos, existe esse tal de almoço grátis.

Cheguei a pensar que o crescimento econômico emerge do processo não planejado de destruição criativa identificado por um economista Charlatão, Austríaco-Americano chamado Schumpeter.

Foi um mal entendido de minha parte desde que a riqueza e o crescimento econômico, ambos, são criados “ex nihilo” por um deus benevolente chamado “Estado”, cujo papel é o de estimular a demanda por bens e serviços que ninguém precisa com dinheiro que não existe. Este processo, por mim ignorado durante anos, conduz a um padrão sempre crescente de vida.

Tal verdade nos foi revelada por outro economista, desta vez não charlatão, cujo clero é a classe de funcionários públicos, os tecnocratas, que obedecem cegamente as ordens do Cardeal econômico Keynes. Tais “cUmpanheiros” estão além da critica e além da justiça à medida em que abnegadamente se esforçam para melhorar a vida das pessoas. Por sua abnegação são regiamente pagos, se não corrompidos, como  sempre de fato é a classe que se apoia ao poder politico dominante. Qualquer questionamento pode custar caro a uma carreira, seja ela qual for.

4.  Rumo a uma nova ortopraxia (o mesmo que ortopedia)

A promessa desta religião é que se você concordar e seguir os editos do Clero terá uma vida próspera e feliz, para todo o sempre. E como é que o Clero dessa nova religião mede o progresso? Usando uma medida quantitativa chamada de PIB. O conceito de PIB nos é dado pelo catecismo keynesiano como: 
“Uma mistura dos valores e riqueza criadas pelas transações voluntárias do setor privado e custos incorridos pelo setor público". Esses custos do setor publico estão sendo financiados a partir de impostos e empréstimos. É um artigo de fé que qualquer dano feiro no balanço contábil do Estado não será reconhecido.

5. As ferramentas maravilhosas utilizadas pelo clero para fazer o PIB crescer.São duas. 

   Primeiro o Banco Central imprime dinheiro que é usado para comprar dívida do governo, e, portanto financiar seus gastos, que podem ser infinitos, tudo em nome da população pagadora de impostos para garantir seu bem estar já que são carentes.

Alguns podem adquirir vícios mundanos e desejar comprar bens com seu  próprio dinheiro, mas felizmente os bons pastores estarão atentos, pois sabem melhor.

Segunda, A fim de garantir o controle econômico o governo deve capturar o Banco Central ( colocar lá um Tombini é sempre bom)

Olhando para trás, não consigo entender como eu fui apoiar um grupo econômico que não promete o paraíso na terra e  felicidade para todos pela a eternidade.

6.Como financiar necessidades infinitas.


Aqui é o lugar onde o milagre prometido se manifesta. O governo ordena a emissão de infinitas quantidades de dinheiro para pagar as promessas feitas pelos políticos à população. Em um instante a velha penúria se acaba e qualquer impedimento à habilidade de pagar é prontamente retirado. Esse novo débito é comprado pelo Banco Central e nenhum dano foi criado, nem agora nem nunca.

O pastor com seu cajado parte o mar ao meio, acaba com a turbulência do mercado e baixa a taxa de juros a zero, assim não terá de pagar nunca pela divida criada. Estamos eternamente no equilíbrio financeiro.

É de se ficar perplexo, com estou, de que ninguém jamais havia pensado nisso, mas que ideia maravilhosa!

Em resumo, minha nova Fé pode ser entendida assim:

·          O governo na sua sapiência alocará os recursos de melhor maneira que o setor privado e deve utilizar taxas de juros, taxa de câmbio, fixação e controle de preços ou qualquer outro artificio que considere apto para assegurar que o capital vá para onde ele acha que está, politica e economicamente, a verdade do crescimento.

·         A nova função do Banco Central é financiar os gastos públicos, qualquer outra função  é considerada secundária e sem importância.

·         Todo o dinheiro pertence ao Estado, assim como toda a riqueza e, a qualquer momento, o dinheiro que qualquer cidadão, empresa, ou seja lá qual for a entidade, tenha consigo, pode e deve ser confiscado para pagar dívidas de bancos privados ou não, e também a dívida publica.

·         Direito de propriedade é exclusivo do Estado.

·         Como resultado desse novo paradigma os preços de todos os ativos devem subir essa semana e todas as subsequentes, enquanto se decreta a manutenção de todas as impressoras de dinheiro do país funcionando à todo o vapor 24x7. Com isso qualquer problema referente a dívidas em aberto estarão sanados e, se preciso for, aumentaremos a totalidade do programa de compra de ativos dos bancos.

·         Mais dinheiro gera mais riqueza, especialmente no setor imobiliário. Como eu não paro de imprimir dinheiro como é que pode o preço de ativos cair? Mais dinheiro cria mais empregos, apesar das evidencias em contrário, o governo está sempre certo quanto a esse fato da vida e estamos com isso gerando progresso e felicidade.

·         Bens e serviços prestados à população pelo governo são pagos com dinheiro emprestado ao banco central , dinheiro este que não tem valor algum e isso irá acrescentar valor ao PIB e garantir crescimento econômico.

·         Bens e serviços criados pelo governo tem um valor moral infinitamente maior do que os criados pelo setor privado. Deve-se comparar a utilidade social (conceito de Lênin e Stalin) de uma enfermeira contra a mesma utilidade de um presidente da republica (mesmo os com 9 dedos)
















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