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sábado, 30 de março de 2013

O dito pelo não dito.





Há algum tempo atrás eu fiquei desapontado toda vez que lia a opinião do Prêmio Nobel de economia, o professor Paul Krugman, no NYT.

A maneira como entendo o que acontece na economia global difere totalmente do que o professor nos diz e do que ele defende. Ele faz escola, sua opinião pesa. Quem sou eu para argumentar contra a sapiência.

Na época que O BCE começou a imprimir dinheiro para pagar os bancos sua opinião era a de que naquele momento a hora era mesmo de aumentar os gastos.

Defendeu as trincheiras da expansão monetária como ninguém. Declarou que a ninguém interessava a austeridade, mesmo porque sabia da situação politica em ebulição entre os países ricos do Norte da Europa e os países pobres do Sul da Europa.





O economês usado é apenas diversionismo para que os incautos não entendam patavina do que ele fala. Traduzindo em miúdos, o cara é socialista e é o economista que comanda diversos cordões entre os políticos, Europeus e Americanos.

Sua opinião e compartilhada entre os pensadores da politica socialista mundial.

O fato é que de repente o professor meio que mudou de lado. Veio com um papo de “consciência de um liberal” para nos dizer que a Europa vai entrar em recessão e que ela está quebrada, segundo os dados econômicos.

Mas dizer isso em 2013, quando os dados nos mostram que o Euro quebrou em 2006?

Tenha a santa paciência para se dormir com um barulho desses.

A coisa se passa mais ou menos assim:

Como aqui no meu blog venho advertindo há anos a fio que a situação da economia global é ruim. Mas o mundo não gira tudo num dia, é preciso tempo para maturar as situações. E como eu digo, para você acabar com o socialismo, basta dar a corda necessária que ele se enforca, em um suicídio global que vai trazer outro tipo de sistema, quer queiram quer não.

Portanto essa gente adepta do: - viver hoje, foda-se o amanhã, desde que eu seja rico e poderoso – vai se dar mal.

 Faça um retrospecto do que está acontecendo. Veja que os políticos não têm mais como voltar atrás no mal feito. O problema não é que vamos quebrar e a vida vai acabar, não, não é assim. O problema é que as coisas só vão piorar na Europa e entre mortos e feridos haverá os que vão se dar bem com a situação. – Espero que o Brasil seja um desses felizardos. Aliás, temos tudo para isso, mas também aposto como vamos estragar tudo.

 Mas vamos aos fatos reais.

A Europa nos últimos 35 dias apenas, contando os feriados, teve três eventos que, se acontecessem quando a economia rodava no antigo normal, teria feito um enorme buraco nos gráficos de ativos por todo o mundo.

Primeiro aconteceu que a Itália se mostrou em tremendos apuros, econômicos e políticos. Alguém ligou para esse fato? Mais um dos muitos. Quem ligou foi o BCE que entrou comprando títulos da dívida Italiana rapidinho para poder tapar o buraco.

Depois aconteceu Chipre. Alguém ligou? Não, só mesmo as pessoas que perderam a maior parte das economias de sua vida. Desculpa do bloco europeu para o fato: A maior parte do dinheiro tomado  é da máfia russa, portanto dinheiro sujo e assim temos mais do que o direito de tomá-lo.
Há quem não seja da máfia russa, vão devolver?

E terceiro lugar a expectativa de crescimento para a economia europeia, postada no Gráfico abaixo.

Clique para ampliar


Você que me lê,sabe que eu tenho aprendido a interpretação gráfica nos últimos 25 anos. O que se vê na figura abaixo é o que se chama, na linguagem dos apostadores em bolsa, de “violinada”. Ou seja, o mercado do dinheiro esperto faz com que a massa acredite na alta, na volta da confiança, e vende tudo o que é possível vender, até que quem acaba de comprar percebe o engodo, e dai para frente a coisa fica feia.




Então podemos deduzir que o professor de economia estava apenas ajudando o dinheiro esperto a ganhar tempo para poder recapitalizar os bancos. Infelizmente não deu certo e agora quer por a culpa nos dados econômicos, os quais deveria estar acompanhando desde sempre. Ele sabe a verdade.

Imagine você quando aparecer uma notícia de que a França, que acaba de taxar salários altos em 75%, aparecer com um déficit público monstruoso.

É perigoso as maquinas de impressão de dinheiro não darem conta do recado.


Mas não pense você que outro problema vai demorar meses para acontecer. Não. Neste domingo, amanha, vão começar as repercussões da eleição mês passado na Itália.
Prepare a emoção que ela vai ser forte.






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